COVID-19
Vacina contra a COVID 19
Em Portugal está a decorrer um programa público e gratuito de vacinação contra a COVID 19 com prioridades estabelecidas pela DGS e Ministério da Saúde, estabelecendo fases sequenciais de vacinação.
Estão a ser utilizadas diferentes vacinas, todas elas aprovadas pela agência europeia do medicamento e classificadas como seguras e eficazes. A evidência é de que estas vacinas previnem a generalidade das infeções por vírus sensíveis e sobretudo garantam a proteção contra os sintomas mais graves causados pela infeção.
Não é ainda seguro afirmar que as vacinas previnam infeções assintomáticas ou impeçam a população vacinada de infetar, no contexto destas infeções assintomáticas, outras pessoas.
Mesmo depois da vacinação, é necessário manter os cuidados de distanciamento social, uso de máscara e higiene pessoal. Estes cuidados são particularmente importantes até que esteja estabelecida a imunidade conferida pela vacina, o que pode variar de vacina para vacina. Esta imunidade poderá demorar várias semanas ou meses.
Não está ainda estabelecida a duração da imunidade conferida pela vacina, ainda que seja provável que esta permaneça pelo menos por vários meses.
A vacinação é neste momento a melhor estratégia para reduzir a propagação do vírus e regressar a uma vida mais próxima do nosso padrão habitual.
As Vacinas
As vacinas têm efeitos adversos? Quais são?
Sim, as vacinas podem ter efeitos adversos.
Os sintomas mais frequentes são a dor ou edema no local da injeção ou então sintomas semelhantes a uma síndrome gripal com febre, dores musculares, cefaleias ou fadiga.
Estes sintomas costumam ser de curta duração, entre 1 a 2 dias, sendo que a intensidade dos mesmos pode ser maior depois da segunda dose vacinal.
Podem existir reações alérgicas mais graves, sobretudo nas pessoas com uma história prévia de reações após a administração de uma vacina, ou com alergia a algum dos componentes da vacina.
As pessoas com história de reações alérgicas a vacinas ou indivíduos com um fundo alérgico importante não devem ser vacinadas sem consultar o seu médico.
Todos as vacinas recentes são sujeitas a uma monitorização apertada de eventuais efeitos adversos. Este cuidado é necessário pois alguns destes efeitos podem ocorrer tardiamente ou só serem evidentes depois um número elevado de pessoas ter sido vacinado.
Não há, até este momento, nenhuma evidência de que estas vacinas possam ter efeitos adversos mais importantes que as vacinas que utilizamos de forma habitual.
As pessoas que tiveram infeção COVID devem ser vacinadas?
Sim.
Embora uma infeção prévia confira habitualmente imunidade, a evidência é de que esta imunidade “natural” é de curta duração.
Presume-se, na generalidade dos casos, que a imunidade natural dure pelo menos 90 dias, pelo que a vacinação apenas deverá ser equacionada a partir desse momento.
COVID e Viagem
Preciso de fazer um teste Covid sempre que viajar?
Embora haja ainda muitas restrições à mobilidade e critérios diferentes entre diferentes países e até regiões dentro do mesmo País (como por exemplo em Portugal no que diz respeito às viagens para os Açores e Madeira), a regra é de os passageiros que utilizem a via aérea apresentem, antes do embarque, um teste covid negativo realizado há menos de 72 horas ou, em alternativa, prova de recuperação da infeção covid.
A realização de quarentenas (na ida ou no regresso), ou a apresentação de teste covid negativo antes do embarque para o regresso dependem dos diferentes destinos, mas também da duração da viagem.
Para além disso os passageiros podem ser sujeitos a avaliações de temperatura e/ou inquéritos epidemiológicos (existência de febre, sintomas específicos ou contactos de risco) antes do embarque.
A informação necessária para preparar a viagem com segurança é neste momento muito volátil e pode por isso variar rapidamente. Esta informação deve ser sempre atualizada junto das companhias aéreas, dos consulados dos diferentes países ou numa consulta do viajante.
No caso de ser necessário viajar, como posso reduzir o risco de infeção pela COVID?
As deslocações e a viagens aumentam o risco de contrair e disseminar a infeção pelo SARSCov 2.
É por isso que existem, neste momento, restrições à mobilidade e se preconiza que as viagens se realizem apenas se forem essenciais.
É provável que estas restrições possam ser reduzidas ao longo das próximas semanas / meses.
O risco de infeção para mim e para os outros pode ser reduzido se:
- Usar, sempre que estiver em locais públicos, máscara cirúrgica cobrindo o nariz e a boca;
- Mantiver sempre o distanciamento social de 2 metros em relação a terceiros que não viagem comigo e evitar o contacto com pessoas que estejam aparentemente doentes;
- Cumprir as regras de higiene, lavando ou desinfetando as mãos com frequência e evitando levar os dedos aos olhos, nariz ou boca;
- Ter sempre comigo máscaras e desinfetantes extra;
- Não viajar se estiver doente ou com alguém que esteja doente;
- Manter o uso de máscara e o distanciamento social nas duas primeiras semanas ( 14 dias ) após o regresso e evitar em especial o contacto com pessoas que corram maior risco de doença grave, como por exemplo os mais velhos.
Se eu estiver vacinado tenho na mesma de fazer os testes antes de viagem e sujeitar-me às regras em vigor nos diferentes destinos e no meu regresso?
Neste momento sim.
Há a possibilidade de ser criado um certificado internacional de viagem para a COVID que permita aligeirar estes requisitos, mas não está ainda implementado.
Viajar de avião aumenta o risco de ter COVID 19?
Sim.
A interação com outras pessoas inerente à permanência nos aeroportos, o contacto com superfícies tocadas por muita gente e a própria viagem no avião em relação próxima com outros passageiros, muitas vezes por várias horas, aumentam o risco de infeção.
É um facto que a circulação eficiente e a filtragem adequado do ar nos aviões, bem como o uso sistemático de máscaras de proteção facial reduzem de forma muito significativa este risco dentro do avião, pelo que estas condições, devem ser sempre asseguradas, de forma consistente.
COVID 19
Links relevantes sobre o Covid-19, para quem vai viajar
ECDC (European Center for Disease Prevention and Control)
Reopen EU (informações sobre a situação sanitária nos países europeus)
Worldmeter Covid-19 (Contador e estatísticas sobre o Covid-19, em tempo real)
https://www.worldometers.info/coronavirus/
CDC (Centers for Disease Control and Prevention)
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/index.html
DGS (Direção Geral de Saúde) Covid-19 (Informações atualizadas sobre a Covid-19)
https://covid19.min-saude.pt/?s=covid19
SNS (Serviço Nacional de Saude – Portugal) Viajar (Informações para quem vai viajar)